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maravilhas do Chile

Conhecemos as maravilhas do Chile! Saiba como foi nossa viagem e veja algumas dicas para não passar aperto por lá

Quase todo mundo sabe que o Chile não faz fronteira com o Brasil (mesmo quem precisa forçar a memória para lembrar das aulas de geografia). Porém, não é por isso que ele fica de fora daquela viagem pela América do Sul que muita gente já colocou na lista de desejos. Na verdade, o país encabeça muitas listas de guias de viagens e, só no ano passado, recebeu mais de 500 mil turistas brasileiros. Assim, nós não poderíamos deixar as maravilhas do Chile de fora da nossa viagem pela América do Sul.

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Valle de La Luna (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

+ Nossa viagem pelas maravilhas do Chile

Santiago, a capital do Chile, é a região favorita dos turistas. Foi por lá que nós começamos nossa viagem pelo país. Como nosso voo para Calama aconteceria somente na manhã do dia seguinte, aproveitamos a tarde e a noite para turistar pelo centro histórico de Santiago. Confesso que, apesar de ser uma cidade grande, nos surpreendemos com a organização e limpeza. Além disso, o centro histórico é muito bem conservado.

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Centro histórico de Santiago (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Centro histórico de Santiago (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Palácio da Moeda em Santiago (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

No dia seguinte, partimos para Calama, com destino a San Pedro de Atacama. Como chegamos em pleno feriado do dia do trabalho (assim como no Brasil), muitos comércios estavam fechados e o serviço de transporte estava um pouco mais restrito. Assim, ao desembarcar no aeroporto, tivemos que pegar um táxi até a cidade de Calama para conhecer mais algumas das maravilhas do Chile.

maravilhas do Chile
Deserto do Atacama (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Apesar disso, recomendo pegar um transfer do aeroporto direto para San Pedro. No dia em que chegamos, havia pouquíssimos ônibus saindo para Atacama e acabamos pedindo carona no meio do deserto onde o taxista nos deixou. Demos sorte de conseguir uma carona com uma van de turismo que voltava do aeroporto e o guia era super simpático, foi nos explicando tudo, inclusive que ali por perto estava localizada a mina Chuquicamata, uma das maiores minas de cobre do Mundo, localizada na região de Antofagasta. E, no fim, mesmo após insistirmos muito, ele sequer nos deixou pagar pelo verdadeiro tour.

+ San Pedro de Atacama

Primeiro Dia

Depois de tudo isso, finalmente em San Pedro de Atacama, ficamos hospedados no Hotel Casa Algarrobo. O hotel fica a cerca de 10 minutos a pé do centro da cidade e tem uma vista bem bacana para as Cordilheiras dos Andes, além de ser muito agradável caminhar e curtir a energia do lugar. Como o hotel tinha parceria com uma agência bem recomendada, fechamos os passeios direto com eles. Além disso, o preço era diferenciado (com desconto) e ainda havia a comodidade de nos buscarem e trazerem de volta ao hotel para os passeios.

Vilarejo de San Pedro de Atacama (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Ervas medicinais (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Deixamos o resto do primeiro dia de viagem livre para conhecer a cidade e descansar. Nossa primeira parada foi na Franchuteria, um charmoso café localizado no caminho até o centro de San Pedro. Lá, são servidos croissants e pães artesanais maravilhosos. Incapazes de resistir às delícias servidas, voltamos ao local várias vezes. Como recomendação, fica a baguete de azeitonas e o croissant de doce de leite, que são divinos.

Franchuteria, um charmoso café em meio a natureza (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Segundo Dia

No segundo dia, nosso passeio começou com a visita à Laguna Cejar, que fica a 2.400 metros de altitude e é um dos 3 únicos lugares no mundo onde se pode mergulhar e não afundar. Isso acontece por causa da elevada quantidade de sal e diferença de densidade, como no Mar Morto. Durante todo o passeio, fomos agraciados com uma vista incrível, com direito a banho de água (que é, por sinal, bem gelada) nos Ojos de Salar. Para completar o dia, apreciamos um pôr do sol no Salar de Atacama bebendo o famoso Pisco Sour.

Laguna Cejar (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Ojos de Salar (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Laguna Tebinquiche (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Pôr do Sol na Laguna Tebinquiche (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Terceiro Dia

No terceiro dia, acordamos às 3 horas da madrugada e encaramos uma temperatura de -8°C. A sensação térmica era de 10°C. Com certeza, valeu a pena, já que a recompensa foi ver o sol nascer nos Geysers Del Tatio, uma região entre vulcões onde “fumaças” sulfurosas e água fervente são expelidas do solo e dão um toque especial, compondo uma paisagem indescritível e que só pode ser vista bem cedo. Inclusive, há piscinas de água quente onde é possível se banhar e aquecer em meio a tanto frio (mas confesso que, devido ao frio ,dessa vez, tive que declinar).

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Geysers del Tatio (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Geysers Del Tatio (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Geysers Del Tatio (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Após isso, fizemos algumas outras paradas durante o percurso pelo deserto do Atacama, como um pequeno vilarejo chamado Machuca Pueblo. Lá, tive a oportunidade de provar um espetinho de carne de lhama e chá de Chachacoma, que ajuda contra o mal de altitude e é ainda mais forte que o famoso chá de coca.

Espetinho de carne de lhama (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Nesse mesmo dia, durante a tarde, partimos para conhecer o Valle de la Luna, ponto turístico obrigatório de Atacama. É uma região montanhosa formada somente por sedimentos e sal. Nelas, a ação do vento cria vários desenhos. Se chover, a região vira uma planície. Vale ressaltar que é importante caminhar lentamente para não passar mal. Para fechar o dia, vimos o sol se pôr na Pedra do Coiote, onde existe até fila para tirar uma boa foto, pois a pedra fica ‘’suspensa”e o efeito é bem legal.

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Mirador de Kari – Pedra do Coiote, no Valle de La Luna (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Quarto dia

Para fechar com chave de ouro, fizemos, no nosso quarto e último dia, um passeio mais tranquilo e relaxante pelas Termas de Puritama. É um lugar mágico com pequenas piscinas termais formadas em um cânion que possui uma paisagem incrível. Ao todo, são 8 piscinas termais e o indicado é começar da mais baixa para a mais alta para, no fim, desfrutar da piscina com maior temperatura. É um passeio indicado para quem já teve muitas aventuras na viagem e precisa de um momento tranquilo.

Termas de Puritama (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)
Termas de Puritama (Imagem: Eduardo Mikail | @eduardomikail)

Foi assim, bem relaxados, que nos despedimos desse lugar inesquecível que é o Atacama e das maravilhas do Chile. De lá, seguimos viagem para nosso próximo destino: Salar de Uyuni, na Bolívia. Confira nossa viagem completa em vídeo:

 

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