Você já imaginou ir para cama em São Paulo e acordar no Japão? E que tal viver um edifício flutuante gigante construído de ponta cabeça que sequer toca o chão? Pois bem, então seja bem vindo à Torre Analemma!

Edifício Flutuante | Torre Analemma

Parece loucura, claro! Mas saiba que isso faz parte de um projeto do Clouds Architecture Office, um famoso escritório de arquitetura de Nova York, que criou um conceito onde o arranha-céu ficaria acoplado em um asteroide, que por sua vez entraria em órbita na Terra.

Embora todo o projeto ainda não passe de apenas um conceito arquitetônico, alguns pontos de vistas bem interessantes merecem destaque.

A ideia veio a partir de uma notícia lida pelos arquitetos, onde uma sonda espacial havia conseguido pousar com sucesso em um cometa, pouco mais de um ano atrás. A partir daí começou a se trabalhar a ideia mais a fundo e como o projeto poderia ser executado (mesmo que em um futuro não tão próximo assim).

Edifício Flutuante | Números Exorbitantes

Para se ter uma noção da pretensão dos arquitetos, o edifício flutuante teria nada menos de 32 quilômetros de altura, fora outros 20 quilômetros de cabos que ligariam o final do arranha-céu ao asteroide. Segundo a NASA, apenas para se conseguir colocar um asteroide em órbita, seria necessário um gasto de quase 4 bilhões de reais, isto sem contar os gastos com mão de obra, material, pesquisas, etc, que certamente ultrapassaria a casa dos 10 bilhões de reais.

A ideia seria que o edifício flutuante fosse construído inteiramente em Dubai. Quando estivesse pronto, seria transportado para Nova York, local onde permaneceria a maior parte do tempo.

“Como arquitetos, somos treinados para imaginar coisas que existirão no futuro. Por exemplo, quando projetamos uma casa, estamos produzindo algo que não existe até que seja construído. Estamos muito interessados ​​em como o futuro pode parecer ou sentir“, disse Rudakevych, um dos criadores do conceito.

“Com a tecnologia atual, a construção da torre não é possível. Eu adoraria vê-la construída, mas não acho que vou estar vivo quando acontecer”, acrescenta o arquiteto.

Como o próprio criador admite, tirar um projeto desta magnitude do papel é algo praticamente impossível. Mas ainda sim imaginar de diversas formas diferentes como seria a vida em um local assim parece ser bem divertido.

Não é preciso dizer que o edifício flutuante seria o maior do mundo com imensa vantagem para o segundo colocado, certo?

E você, gostaria de viver em um edifício flutuante como esse?

Fonte: ArchDaily