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Suécia desiste de ser sede das Olimpíadas. Saiba por quê.

Atitudes diferentes, principalmente quando relacionadas à administração pública, se tornam amplamente divulgadas pois, atualmente, casos que merecem destaque pela boa utilização, por exemplo, de recursos públicos, têm se tornado cada vez mais raros. Um exemplo foi a recusa do governo sueco, mais precisamente das autoridades da cidade de Estocolmo, de permanecer como uma das candidatas na disputa pela sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. O motivo? Os recursos públicos poderiam ser melhor aproveitados em moradias para a população.

Imagem: REUTERS/Dominic Ebenbichler

Para chegar à conclusão, a prefeitura local calculou os custos necessários para a organização e verificou que a organização dos Jogos Olímpicos seria dispendiosa. Na época, o prefeito Sten Nordin afirmou que, em vez da realização do evento esportivo, o valor poderia ser utilizado na construção de casas.

Imagem: Espaço Turismo

O anúncio foi realizado em 2014 e, na época, o primeiro ministro Fredrik Reinfeldt e os partidos políticos também se mostraram contrários à realização dos jogos, por considerarem que havia outras prioridades na cidade. Estocolmo havia apresentado a candidatura no final de 2013. A cidade ganhadora da disputa e que irá sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 será Pequim, na China.

Mas atitudes como essa também já foram vistas no Brasil. Entre os exemplos, nos últimos dias a cidade de Tocantinópolis, no Tocantins, anunciou que neste ano de 2016 não haverá festa de Carnaval, com o objetivo de que a prefeitura consiga efetuar os pagamentos dos servidores e honrar seus compromissos financeiros. Foi a mesma atitude da prefeitura de Piracuruca, no Piauí, que também desistiu do Carnaval para direcionar os investimentos para a saúde.

São pequenos exemplos que se espalham, e que merecem cada vez mais destaque!

Referências: The Greenest Post, Exame, G1

 

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