
Saiba por que o grafeno é a nova aposta na arquitetura
O grafeno é conhecido como o material mais fino, mais forte e mais condutor já desenvolvido. Aplicado há alguns anos na engenharia, ele desembarcou recentemente no segmento da arquitetura, sendo usado para a fabricação de uma tinta ecológica.
A pioneira nessa nova aplicação da matéria-prima é a empresa espanhola Graphenstone. O produto é fabricado a partir de uma base de 98% de lima pura combinada com o grafeno. Por ser supercondutor, este último ajuda a melhorar a regulação térmica dos edifícios onde a tinta é aplicada. Isso faz com que equipamentos de aquecimento e ar condicionado sejam menos utilizados.
Segundo a empresa, quando o produto é aplicado no interior de um edifício, a substância captura o calor. Normalmente, o que acontece é a irradiação do calor através das paredes. O calor é conduzido por meio da tinta em toda a superfície revestida com grafeno, aumentando a isolação térmica.

Vantagens ecológicas
Além de funcionar como isolante térmico, a tinta também absorve dióxido de carbono, purificando o ar. Essa característica se dá graças à lima pura. Já o grafeno faz com que seja utilizada menos tinta para revestir as superfícies.
Por ser muito fino e resistente, o material proporciona acabamento durável mesmo em pouca quantidade, comparado a tintas como as acrílicas. Um litro consegue cobrir duas camadas de 8 m². Essas vantagens fazem com que o produto esteja sendo usado de maneira em vários projetos comerciais e de restauração pela Europa.

Afinal, o que é grafeno?
Composto por uma estrutura hexagonal de átomos de carbono, o grafeno é o material mais fino e condutor que existe, além de ser 100 vezes mais resistente do que o aço, considerando que tem apenas um átomo de espessura. Devido às suas inúmeras vantagens, vem sendo bastante aplicado na área de tecnologia, substituindo materiais raros e barateando os custos.
Chamado de material do futuro, ele é transparente e elástico. As pesquisas para o seu uso vão de cabo de transmissão, que permitiria uma internet ultra-rápida, a baterias, nanochips, telas touchscreen e dispositivos biônicos.

Fontes: Dezeen, Architectural Digest e TechTudo.