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Quais os materiais necessários no curso de arquitetura?

Aquele que observar, com atenção, um arquiteto ou estudante de arquitetura andando pela rua, perceberá que esse é o tipo de pessoa que costuma carregar muito, mas muito material consigo. E por que? Porque além do estudo teórico, o dia-a-dia do projetista envolve bastante exercício prático.

O campo de atuação do arquiteto abrange diversas áreas, desde a criação, até a supervisão e execução de obras. Representar uma ideia, por meio do desenho técnico, é apenas uma de suas atribuições. E para enfrentar essa rotina conturbada, é importante o profissional se preparar, organizando uma bolsa, uma mala profissional ou mesa de trabalho com tudo aquilo que será necessário para realizar as suas tarefas.

Então, arquitetos e futuros arquitetos, anotem aí quais são os materiais básicos que vocês devem adquirir para o exercício de sua profissão!

(imagem de Pixabay)

+ Para carregar os projetos

Na era da tecnologia, muito do que o arquiteto faz é desenvolvido com ajuda de equipamentos eletrônicos, como notebooks. Então, diferente do que se via no passado, o volume de papéis com desenhos feitos à mão livre ou impressos é menor. Porém, em alguns casos, ainda é necessário que o profissional leve, junto de si, alguns modelos gráficos para apresentar aos clientes e ajuda-los no entendimento da proposta.

(imagem de Pixabay)

Para carregar, adequadamente, um projeto de arquitetura, o mais indicado é enrolar as folhas. Assim, haverá menos amassados. O tubo extensível de plástico serve, justamente, para isso. Mas, se o arquiteto preferir, pode optar também por uma pasta plástica com alça, ideal para guardar desenhos em folhas de tamanhos menores ou dobradas. Mesmo a prancheta portátil, existente para vender no mercado, serve como maleta para guardar todos os desenhos e outros materiais.

+ Dentro da bolsa do profissional

Talvez a peça mais importante dentro da bolsa ou mala profissional do arquiteto seja o estojo. Isso porque é dentro dele onde se encontram os materiais mais importantes e de menor tamanho, que servem para a realização de anotações, croquis, desenhos técnicos e outros. O modelo mais indicado é o de ‘enrolar com divisórias’, pois ajuda a separar bem os tipos diferentes de objetos, tornando mais fácil a sua visualização.

(imagens de Pixabay e Pixabay)

Dentro do estojo de um arquiteto é preciso ter os seguintes materiais:

– Canetas (preferencialmente as hidrográficas);

– Lápis de desenho de várias durezas de grafite (como 6B, 4B e 2B);

– Lápis de cor aquarelado (há cartelas com doze ou vinte quatro cores);

– Lapiseiras de várias espessuras de grafite (como 0,3; 0,5; 0,7 e 0,9);

– Borracha comum e em formato de caneta (ideal para apagar pequenos cantinhos do desenho);

– Tesoura, estilete e lâminas para estilete;

– Compasso, clipes, colas (de isopor, branca e bonder) e fita crepe (para prender as folhas de desenho).

(imagem de Pixabay)

+ Ferramentas para elaborar desenhos técnicos

Se o arquiteto ou estudante de arquitetura precisar elaborar algum desenho técnico, é preciso outros materiais, além daqueles guardados dentro de sua bolsa ou mala profissional. Uma ferramenta indispensável é a régua escalímetro. Existe o modelo convencional, de trinta centímetros; e o de bolso, com apenas quinze centímetros. Nessa régua, há seis lados, com diferentes escalas – método para medição de desenhos. As mais utilizadas em arquitetura são 1:50, 1:75, 1:20, 1:25, 1:100 e 1:125.

Além da régua escalímetro, o arquiteto deve adquirir um conjunto de esquadros, para desenhos com ângulos de 30-60 e 45 graus. No mercado, existe outro modelo, o ajustável, assim como o do transferidor. Eles permitem uma abertura maior, de acordo com a precisão do desenho. É interessante também ter uma régua metálica, para cortes com estilete, essencial na confecção de maquetes; uma régua flexível, para desenhos sinuosos; e uma régua ‘T’, caso não haja a paralela da mesa de desenho. Ainda para facilitar o trabalho do projetista, existem as réguas gabaritos, como o ‘bolômetro’ e os moldes de mobiliários.

(imagem de Pixabay)

+ Materiais adicionais para saídas de campo

Quando o trabalho do profissional, sobre prancheta ou em computador, chega ao fim, está na hora de seguir para a obra. Acompanhar a materialização de suas ideias é um prazer e um dever do arquiteto. E para que tudo saia exatamente como o planejado, outros itens devem ser adicionados à sua lista de materiais:

– Trena simples, trena fita e/ou eletrônica (para a conferência das medidas de projeto);

– Linha prumo ou prumo de parede (para a conferência do alinhamento das paredes da construção);

– Tablet, celular e máquina fotográfica (para anotações rápidas e registros visuais dos espaços);

– Calculadora científica (para revisão de orçamentos, quantidade de materiais, cargas e mais);

– Cartela de cores e amostras de materiais (para conferência ou decisões de projeto, in loco);

– Óculos, capacete e luva de segurança (se necessário para a visitação da obra).

(imagem de Pixabay)

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