Top

Cobertura BDA: por que o Festival Path é o SWSX tupiniquim

No último final de semana, o Blog da Arquitetura marcou presença em mais uma edição do Festival Path – um evento de dois dias em São Paulo que reúne palestras, shows, filmes e outras atividades de inovação e criatividade.

Com uma programação ampla que discutia mobilidade urbana, comunicação, tecnologia e muitos outros temas, não seria exagero dizer que ele é uma versão tupiniquim do SWSX (South by Southwest é um conjunto de festivais de cinema, música e tecnologia que acontece toda primavera em Austin, Texas, Estados Unidos).

Foto: Chicken or Pasta.
Foto: Reprodução.

+Um sopro de inovação

O primeiro desafio era decidir qual atividade assistir. Afinal, eram várias e todas com temas interessantes. Para ajudar, tanto o site do festival quanto o aplicativo permitiam que os participantes customizassem a programação.

Nós destacamos duas delas: “A arte do lifelong learning” e “O futuro e as pessoas: como as revoluções tecnológicas estão impactando novos comportamentos?”. A primeira abordava as diferentes oportunidades de aprendizagem do mundo atual. Afinal, nunca foi tão fácil e tão importante aprender e 60% do aprendizado é (acredite se quiser) feito via smartphone. Mas isso não é o bastante, afinal, aprender – sobre qualquer tema ou assunto – tem a ver com uma motivação intrínseca. Em outras palavras, aprender é mais um processo de consciência e motivação do que propriamente de tecnologia e didática.

Já a segunda mostrou de forma bem completa como as tecnologias se convergem e isso gera mudanças e inovações em uma velocidade exponencial. Hoje em dia, todos são oferta e demanda ao mesmo tempo, todos estão governados e governantes e todos são audiência e canal de mídia! Já imaginou o caldo que uma conversa dessas rende, né?

Em paralelo ao papo cabeça, haviam feiras de games, de startups, gastronômica, rodadas de negócios (ótimas oportunidades para networking, inclusive!) e, claro, shows e happy hour.

 

Foto: Baguete.

+O que achamos

O formato do festival – que concilia lazer e conhecimento – é um acerto em cheio. Visivelmente maior, em termos de público e de conteúdo, a organização tem como desafio para as próximas edições acomodar a quantidade crescente de público. Dependendo da palestra, as filas eram imensas. Não é à toa que as atividades aconteceram em mais locais do que antes (inicialmente o festival acontecia no Instituto Tomie Ohtake e, dessa vez, ocupou o Instituto, praças e outros espaços do entorno).

Em tempos tão complexos, estar em um ambiente cheio de pessoas interessantes e interessadas em um mundo melhor, em suas diferentes formas e possibilidades, é um sopro de inspiração.

Foto: Noize.

Veja também: Cobertura BDA: o grande e criativo Festival Path!