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O que levar em conta na hora de escolher móveis para crianças (+uma seleção de peças lindas)

Cada fase da vida traz mudanças de comportamento, causando uma verdadeira revolução nos espaços habitáveis. Crianças, assim como adultos, possuem necessidades e precisam de itens próprios e diversificados. Muitas, desde cedo, até já sabem bem o que querem. Os projetistas não devem negar isso. A arquitetura e o design precisam adequar ambientes, como também pensar, exclusivamente, em soluções voltadas ao público infantil.

(imagem extraída de Pixabay)

Muitos móveis vendidos como sendo para crianças são, na verdade, impróprios para elas. Para que as peças decorativas se adequem melhor aos pequenos não basta apenas fazer uma redução no tamanho dos modelos dos adultos. É preciso que haja a mudança de proporções, medidas específicas, formas diferentes, materiais inovadores, cores vibrantes e muito mais.

Seguindo a ideia atual de se personalizar cada cômodo da casa separadamente, esse é o melhor momento para o mercado inovar, apresentando produtos que reflitam a identidade das crianças.

(imagens extraídas de Pinterest e Pinterest)
(imagens extraídas de i-decoracao)

+ Desafio dos projetistas

Vendo o mundo e os objetos através dos olhos de uma criança!

Projetar para crianças é sempre uma tarefa muito difícil. Primeiro porque há diferentes características e perfis de consumo de móveis infantis ao redor do mundo. Claro que, com as redes sociais, apresentando referências variadas, as inspirações dos projetistas acabarão seguindo caminhos similares, gerando tendências de mercado mais homogêneas. O importante mesmo é que eles consigam compreender sempre – através da forma, função, ergonomia infantil, pedagogia e segurança – como despertar o seu lado lúdico. Só assim será possível a criação de itens que contribuam, mesmo, para o desenvolvimento dos pequenos.

 

(imagens extraídas de coprodotto)

“Fazer móveis para crianças é trabalhar de maneira simples, quase ingênua. É surpreender e encantar a cada traço.” – Designer Roberto Gil, criador da Mini Drawer Chair.

(imagem extraída de P3)

+ Compra de itens infantis

Um espaço bem planejado pode garantir às crianças muito mais conforto e segurança. Pode estimular melhor sua criatividade e incentivar a realização de estudos e brincadeiras. Essa possibilidade é uma bênção para todos os pais mais zelosos. Infelizmente, poucas pessoas têm acesso à opinião de profissionais especializados. Então, por isso, fizemos uma lista com alguns pontos que precisam ser observados pelos consumidores na hora de adquirir itens infantis. Veja a seguir:

– Escolher peças que tenham sido projetadas de acordo com alguma norma de segurança;

– Que tenham multifuncionalidade, ou seja, que possam ser transformadas de várias formas ou montadas e desmontadas várias vezes, acompanhando o crescimento da criança;

– Que sejam duráveis o suficiente para suportar ações e brincadeiras;

– Que sejam feitas a partir de matérias-primas não inflamáveis, atóxicas e preferencialmente de fontes renováveis;

– Que sejam fáceis de limpar e tirar manchas; e

– Que apresentem formas e acabamentos simples e linhas limpas, sem detalhes desnecessários.

(imagens extraídas de Radar Design)
(imagens extraídas de Pinterest e Pinterest)

+ Situação do mercado

Atualmente, existe uma enorme variedade de produtos voltados ao mercado infantil. Esse é um nicho que tem sido bastante explorado pelas grandes marcas. Existem lojas populares, por exemplo, que são especializadas somente na comercialização de artigos como esses para o lar. E alguns dos designers e arquitetos mais conhecidos da história até já assinaram projetos para clientes mirins – como é o caso das “mini cadeiras”, que conservam quase que as mesmas características dos modelos em “versão para adultos”.

Em exposições nacionais e internacionais de design, pode-se ver, todos os anos, o lançamento de móveis exclusivos para crianças. Estúdios do mundo todo têm se dedicado, cada vez mais, ao desenvolvimento de ideias que possam agradar tanto os filhos quanto os pais. Uma das primeiras marcas a oferecer itens assim foi a italiana Magis, com a coleção ‘Me Too’, de 2004. Assim como ela, a empresa coreana Titot apostou em peças lúdicas. Já a dinamarquesa bObles criou móveis próprios para o desenvolvimento da coordenação motora. E a rede sueca IKEA fez uma coleção funcional e ajustável, utilizando madeira de pinho.

(imagens extraídas de Pinterest e Observa SC)
(imagens extraídas de Habitus Brasil)

Em 2016, na Milan Design Week, diversas outras marcas apresentaram suas propostas para o público infantil, em parceria com artistas como Marcel Wanders, Philippe Starck, Piero Lissoni, Ferruccio Laviani, entre outros. A japonesa Nendo apresentou opções de cadeiras para refeições e cavalinhos de balanço. A italiana Kartell apresentou cadeiras de plástico, como sua versão menor da famosa ‘Lou Lou Ghost’. E a alemã Cybex mostrou cadeirinhas de balanço e porta-brinquedos.

(imagens extraídas de Objeteria)
(imagens extraídas de Pinterest e Pinterest)

Fontes: Habitus BrasilCroft HouseFeira for Mobile, Folha de São Paulo.


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