Quem reside em apartamento e gosta de jardinagem enfrenta problemas. O cultivo de plantas em ambientes urbanos é mais difícil. Os espaços pequenos são o primeiro desafio para a criação de ’recantos verdes’. Além disso, os edifícios mais altos, na vizinhança, podem bloquear os raios solares e a ventilação natural, atrapalhando o bom desenvolvimento dos vegetais. Mas, para aqueles que não desejam desistir de levar o verde para o interior das residências, há uma excelente solução, o uso das luminárias vivas multifuncionais.
As plantas podem desenvolver um papel importante em áreas urbanas. Elas têm a capacidade de limpar o ar poluído e criar uma atmosfera mais relaxante ao seu redor. Mas é impossível o seu bom desenvolvimento sem que haja o mínimo de luz nos ambientes. Então, em locais muito escuros, é necessária a criação de uma condição natural artificial, ou seja, onde este ecossistema possa ser completamente autônomo, permitindo a fotossíntese das plantas. E quem não tem uma varanda ou floreira em casa pode contar com estes bonitos e funcionais ‘objetos verdes’.
As luminárias vivas dão um charme muito especial à decoração de interiores. Numa combinação harmoniosa entre luz e plantas, a constante mudança de visual, por meio destas peças ecológicas, agrada muito os consumidores. A proposta de design destas luminárias, além de apresentar praticidade, beleza e funcionalidade, auxilia na saúde e aconchego das moradias. Em ambientes de trabalho estimula a criatividade. Por fim, o pequeno terrário ajuda no crescimento das plantas em qualquer ambiente, não importando o quão insalubre seu interior possa ser.
Para o cultivo de plantas sem solo, o sistema mais indicado é o chamado hidroponia. Nestas luminárias vivas, são cultivados vegetais de pequeno porte, como plantas rasteiras, temperos e ervas aromáticas. Normalmente, a criação é dentro de uma cápsula. A muda é acomodada de modo que as raízes estejam imersas em algum tipo de solução, com todos os nutrientes essenciais. Aberturas na estrutura facilitam a manutenção do recipiente, o acesso da passagem da luz – sendo que a parte elétrica não entra em contato com a planta; e a entrada da ventilação. Isto proporciona uma melhora do microclima natural.
Os modelos de luminárias vivas, encontrados no mercado, apresentam um resultado bem interessante e incomum de combinações entre conceitos e materialidades. Há diferentes formas e tamanhos de peças. Algumas luminárias vivas foram projetadas para ficarem de pé, como um pedestal; outras são suspensas e há ainda aquelas com suporte para fixação na parede. Todas têm aparência muito simples e moderna. Usa-se vidro – comum ou artesanal; PVC e alumínio para as cápsulas. Já para os cabos, vê-se o uso de tubos de silicone e de cobre, que permitem um melhor direcionamento das hastes para as lâmpadas.
Fontes: Uban Gardens, Casa Abril.