
Metropolitan Museum inaugura ala dedicada à arte moderna e contemporânea
Planeja visitar Nova York nos próximos meses? Então inclua na sua lista de “must visit” o Metropolitan Museum, maior museu dos Estados Unidos. Mesmo que tenha estado no local em algum outro momento, não deixe de ir novamente e conheça a nova ala dedicada à arte moderna e contemporânea, inaugurada em março.
Localizada a seis quarteirões do prédio principal do Metropolitan Museun, a ala foi batizada Met Breuer, nome inspirado no arquiteto húngaro Marcel Breuer, que assina o edifício no qual está instalada, onde também funcionou o Whitney Museum, movido para outra parte da cidade. O prédio sofreu poucas alterações: as salas acrescentadas desde sua inauguração, em 1966, foram desfeitas, dando espaço para as novas tecnologias e um público maior, enquanto os revestimentos (fachada de cimento e piso interno de pedra) foram limpos.
A principal perspectiva do Met Breuer é abranger os movimentos artísticos dos séculos 20 e 21, contextualizando-os na história da arte. A exposição inaugural, “Unfinished: Thoughts Left Visible”, abrange 200 peças e propõe um debate sobre quando uma obra de arte está concluída ou não.
A mostra traz pinturas, desenhos e esculturas de artistas contemporâneos, como Jackson Pollock, Robert Rauschenberg, Lygia Clark e Yayoi Kusama, além de nomes clássicos como El Greco, Rembrandt, Turner e Picasso, dentre outros. Destaque também para a retrospectiva da artista indiana Nasreen Mohamedi (1937-1990), a primeira sobre ela realizada nos Estados Unidos, aberta aos visitantes da nova ala.
Uma curiosidade é que o Met Breuer funciona como um espaço provisório do Metropolitan Museum, já que um novo espaço para abrigar obras de arte modernas e contemporâneas está sendo construído no edifício principal, na Quinta Avenida. O custo estimado do projeto é de US$ 600 milhões, com previsão de abertura até o fim do prazo acordado com o Whitney Museum.
A mudança no perfil do departamento de arte moderna e contemporânea do museu visa dar maior destaque a obras selecionadas por curadores de arte latino-americana, norte-africana, sul-asiática, turca e do Oriente Médio, já que a maior parte do acervo e curadoria é voltada para o modernismo europeu.
Fonte: Época Negócios