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LEGO pretende parar de produzir as famosas peças de plástico (e isso pode ser bom)

Em 2014, o Greenpeace realizou uma campanha para que a empresa dinamarquesa LEGO não renovasse seu contrato com a Shell. O motivo? A petrolífera explora o Ártico de maneira irresponsável, poluindo a região. Após três meses de campanha, que incluiu o vídeo abaixo e a aderência de mais um milhão de pessoas, a companhia anunciou que abandonaria a Shell.

Agora, a LEGO não apenas disse adeus à Shell como também está se despedindo da sua principal matéria-prima: o plástico. Apenas em 2012, foram fabricadas mais 45 bilhões de peças de LEGO. Para isso, são utilizadas 6 mil toneladas de plástico do tipo acrilonitrilo butadieno estireno (ABS), que é bastante resistente.


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Alto investimento

Esse número representa uma alta exploração de petróleo para ter matéria-prima suficiente para fabricar as pecinhas que fazem sucesso entre crianças e adultos. Mas como já adiantamos acima, o plástico está com os dias contados na empresa. Para isso, a LEGO está investindo cerca de 150 bilhões de dólares.

Com essa quantia, está sendo criado o Centro de Materiais Sustentáveis Lego e serão contratados 100 profissionais para descobrir novos materiais para substituir o plástico, que não sejam prejudiciais ao meio ambiente e possam criar peças tão legais como as que conhecemos hoje.

Atualmente, as peças são fabricadas com acrilonitrilo butadieno estireno (ABS), um plástico bastante resistente (Foto: Divulgação)

Além de desenvolver um substituto para o plástico, a LEGO tem utilizado menos papel nas embalagens e está investindo em uma parque eólico. Tudo em nome da sustentabilidade.

Kjeld Kirk Kristiansen, neto do fundador da Lego e proprietário do grupo, disse recentemente que esse investimento é exemplo da ambição da empresa de ter um impacto positivo no planeta, que será herdado pelas gerações futuras. Com isso, ele pretende seguir o lema de seu avô: “Somente o melhor é bom o suficiente”.

Esperamos que a empresa traga novidades em breve sobre essa nova fase e ajude a revolucionar o mercado.

Fonte: Greenpeace Brasil e Upworthy.