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Já conhece os dois museus brasileiros que estão entre os melhores do mundo?

As pesquisas publicadas pelo site TripAdvisor levaram em consideração quantidade e qualidade de avaliações de usuários sobre os dois museus

Há diversos museus no país que não perdem em nada para museus de outros países, como nos EUA ou Europa, e muitas vezes não os conhecemos em nosso próprio país, ou ainda mais imperdoável, em nossa própria cidade. Em pesquisas realizadas em dois anos consecutivos, em 2014 e 2015, pela Traverler’s Choice Museus e publicadas pelo TripAdvisor, a importância de dois museus brasileiros ficou ainda mais explícita. São eles o Instituto Ricardo Brennan, localizado em Recife, Pernambuco, e o Museu de Inhotim, em Brumadinho, a 55 km da capital mineira Belo Horizonte.

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Instituto Brennand, em Recife. Imagem: Ricardo Fernandes/DP/DA Press

Em 2014, os dois museus foram avaliados entre os 25 melhores museus do mundo. Na 17ª posição ficou o Instituto Ricardo Brennan, enquanto que na 23ª colocação está Inhotim. Já em 2015, os dois apareceram entre os 20 melhores do mundo, e enquanto o museu pernambucano ocupou a 19ª posição, Inhotim, em seguida, aparece em 20º lugar.

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Troca-Troca, 2002. Obra de Jarbas Lopes, em Inhotim. Imagem: Viaje na Viagem

Os dois museus também foram considerados os melhores da América do Sul. A pesquisa leva em consideração as avaliações realizadas pelos internautas em um período de 12 meses, e as opiniões são verificadas tanto em quantidade como de acordo com seu conteúdo. Sem dúvidas, é mais uma motivo para conhecer o que os nossos museus brasileiros têm a oferecer, em termos de acervo e conhecimento artístico, cultural e histórico.

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Inhotim, em Minas Gerais. Imagem: Viaje na Viagem

Na última pesquisa, de 2015, os dois museus aparecem na frente da Galeria Nacional de Arte e Washington, nos EUA, e do Memorial do Holocausto, em Israel. O primeiro lugar da pesquisa divulgada em 2015 ficou para The Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, nos EUA, enquanto que em 2014 o vencedor da premiação foi The Art Institute of Chicago, também nos EUA.

+ Os dois melhores

Se ainda não conhece estes dois museus, já bateu aquela curiosidade de saber mais detalhes sobre eles? Começando pelo representante do Nordeste brasileiro, o Instituto Ricardo Brennan já nos chama a atenção pela arquitetura, em estilo medieval. Ricardo Brennan é um colecionador e empresário pernambucano que idealizou o Instituto. O Complexo cultural inclui o Castelo de São João, o Parque das Esculturas do Jardim, a Capela Nossa Senhora das Graças, além da pinacoteca e da biblioteca.

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Jardim e entrada do Instituto Ricardo Brennand. Imagem: Heudes Regis

No Museu de Armas Castelo São João, por exemplo, obras de arte de diferentes períodos entre os séculos XV e XXI podem ser admiradas, e aí estão incluídas armaria, pinturas, tapeçaria, esculturas e móveis. Há exposições permanentes e temporárias – como as atuais de Frans Post, com obras do Brasil holandês, e das paisagens brasileiras do século XIX com obras de artistas como Rugendas, Taunay, Carlos Julião e Debret – além de um acervo e espaço interno e externo imperdíveis.

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O destaque entre os museus brasileiros, o Instituto Ricardo Brennand. Imagem: Instituto Ricardo Brennand

Inhotim, por sua vez, é um centro aberto de arte contemporânea, em que galerias de arte se misturam à natureza, como entre os 17 mil exemplares de palmeiras. O Jardim Botânico inserido no Instituto Inhotim, além de sua beleza e importância ambiental, proporciona a possibilidade de realizar estudos botânicos em um acervo com mais de 5 mil espécies de plantas. A relação entre o público, o espaço e a arte é evidente e, após programar uma visita ao local e aproveitar o dia em Inhotim, é possível descrever esta sensação em detalhes.

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Arte em Inhotim. Imagem: Viaje na Viagem

Mais um estímulo para conhecer o museu mineiro é conhecer obras artísticas imperdíveis, como o acervo permanente do artista Tunga, um dos artistas brasileiros de arte contemporânea mais reconhecidos no país e no exterior, e que faleceu neste dia 06 de junho, segunda-feira. Esculturas, obras com vidro, bronze, cobre, caveiras, sereias, com representações que beiram o surreal são alguns dos exemplos de elementos que compõem seu trabalho.

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True Rouge, 1997, obra do artista plástico Tunga. Imagem: Inhotim.org

E quer saber mais detalhes sobre os dois museus, enquanto planeja a futura visita? Quem sabe estes não serão os premiados novamente na pesquisa de 2016! Veja mais detalhes nos sites:

//www.institutoricardobrennand.org.br

//www.inhotim.org.br/

Referências: G1, Inhotim, Jornal MG Turismo, Catraca Livre, Instituto Ricardo Brennand