Poder viajar, vivenciar novas experiências e conhecer pessoas de culturas diferentes é uma das maiores alegrias que o dinheiro pode proporcionar. Durante séculos, os navios eram a única maneira de se cruzar os oceanos. No início do século 20, isso passou a ser algo mais luxuoso e caro. E na cada década seguinte os serviços oferecidos a bordo foram evoluindo. Atualmente, existem muitas operadoras de cruzeiros no mundo. Seus navios de passageiros impressionam por diversas questões, mas, principalmente, devido a sua maravilhosa infraestrutura.

Alguns transatlânticos são tão imensos que lembram as cidades mais grandiosas do planeta. Mas o diferencial é que, por eles serem itinerantes, sua vista é mais dinâmica, revelando lugares únicos e paradisíacos ao longo do trajeto. A ideia das operadoras não é apenas transportar os passageiros de um lado a outro, mas levá-los mentalmente para um mundo de fantasia.

Para tornar os ambientes em alto mar mais elegantes, confortáveis e bem apresentáveis, a decoração de embarcações ganhou destaque no mercado náutico. Interiores ricamente bem projetados transmitem uma sensação mais agradável aos tripulantes. E essa função desafiadora é realizada pelos designers e arquitetos, que conseguem criar a atmosfera fascinante e sugestiva dos cruzeiros.

O avanço das tecnologias permitiu a exploração de novos materiais e a criação de produtos mais resistentes, deixando a vida a bordo muito mais fácil e confortável. Estas inovações mudaram consideravelmente os interiores das embarcações, que excedem, realmente, as expectativas e a imaginação de qualquer um. Não é a toa que a palavra ‘cruzeiro’ sempre remete, na lembrança, à palavra ‘luxo’.

O extremo bom gosto e a elegância da decoração náutica na atualidade vão muito além da simples criação de espaços. A perfeita harmonia entre formas, linhas, cores e materiais auxiliam, por exemplo, na diminuição da sensação de claustrofobia dos passageiros. Isso era algo incomum antes da Revolução Industrial. Agora, na contemporaneidade, os interiores são muito mais valorizados em navios, iates e lanchas, como as cabines da linha Windstar Cruzeiros, dignas de hotéis cinco estrelas.

No geral a decoração náutica mais luxuosa apresenta muito brilho, cores, texturas, neon e obras de arte. Algumas parecem remeter aos cassinos e boates dos anos oitenta e noventa. A linha Costa Cruzeiros, por exemplo, mantém um visual clássico, representado pelos materiais mais nobres, preciosos e refinados empregados em suas soluções arquitetônicas. Já as linhas do Regent Seven Seas Cruzeiros e do Silver Sea Cruzeiros têm um design náutico tradicional, com aplicação de cores suaves, revestimentos em madeira, portas envidraçadas e mármore.

Há empresas que proporcionam uma fantasia quase atemporal. É o caso da linha da Disney Cruise Line, destinada às famílias com crianças. Suas cabines são espaçosas e ricamente decoradas; combinando nostalgia clássica, art decó e modernidade. Salas, quartos e varandas apresentam acabamento impecável, com toques especiais em carpetes personalizados, obras de arte originais, sancas e acentos em teca. Já as empresas Sea Dream e a Wally proporcionam outro tipo de serviço diferenciado. Com um número maior ou menor de pessoas, cada passageiro tem tratamento personalizado.

Se seu desejo é ter uma casa com decoração inspirada nestas embarcações, baseie o planejamento dos interiores em um layout bem equilibrado. Pense na questão funcional. Assim como nas cabines, otimize espaços, fazendo com que cada objeto tenha utilidade. Avalie a largura mínima entre os elementos. E escolha revestimentos, materiais e formas de acordo com cada ambiente e suas necessidades.

Os tipos de acabamentos e a disposição de móveis e enfeites são importantes. Na decoração de inferiores náutica usa-se inox, policarbonato, madrepérola e cristal com titânio, devido à resistência à corrosão. Nenhum acessório em prata, por exemplo, é bem-vindo em barcos, pois a manutenção seria impossível. Já para os tecidos veem-se as fibras naturais, como o algodão, nas cores claras e, ao mesmo tempo, coloridas.

Fontes: G1, Veja.