
Estudante cria embalagens biodegradáveis para reduzir lixo dos aterros
As polêmicas envolvendo a quantidade de embalagens que levamos no supermercado ou da feira para nossa casa não são de agora.
Já faz um tempo que vemos manifestações de indignação a respeito, por exemplo, de frutas, verduras e legumes que já vêm descascados ou até ralados dentro de embalagens de isopor ou plástico. Bom, é para achar esquisito mesmo, já que tirar a casca de uma cenoura ou mexerica não leva nem três minutos.
A questão é que há muita facilidade ofertada nos supermercados e feiras nos dias de hoje, além da profusão de embalagens, que se tornam lixo prejudicial ao meio ambiente. Com a correria do dia a dia é compreensível não pensarmos por que levamos tanto plástico, isopor ou papel para casa, contudo, é sempre bom dar uma paradinha para colocar a mão na consciência.
Foi o que fez uma estudante de apenas 17 anos, de Curitiba, a Sayuri Magnabosco. Ela observou a quantidade de embalagens de isopor que a mãe trazia do mercado após as compras e viu que algo tinha que ser feito. Ela resolveu então agir em prol do planeta.
A menina desenvolveu novas embalagens biodegradáveis produzidas a partir do bagaço da cana-de-açúcar .

Essas bandejas foram pensadas para substituir especificamente o isopor, que lota os aterros sanitários e, em média, leva de 100 a 300 anos para se decompor na natureza. Veja o que a jovem Sayuri tem a dizer sobre os males do isopor para o meio ambiente:
O projeto não é muito complicado, porém, é muito eficiente. Ele foi desenvolvido pela estudante para o programa de iniciação científica para ensino médio, lançado pelo colégio onde estuda, o Bom Jesus, em 2011.
Sim, Sayuri ainda está no ensino médio, mas isso não foi empecilho para ela! Ela já coleciona medalhas e passou por feiras de ciências da Usina de Itaipu, promovidas pela Universidade de São Paulo (USP) e da Olimpíada dos Gênios, que acontece em Nova York.