
Desastre ambiental do Rio Doce ganha exposição na Itália
O rompimento da barragem da mineradora Samarco, que aconteceu em novembro de 2015 foi o maior desastre ambiental das últimas décadas no Brasil. A principal cidade atingida foi Mariana, em Minas Gerais, e as toneladas de lama despejadas no Rio Doce e muitos afluentes destruiu chocou o País e o mundo inteiro.
A fim de registrar o que houve com o meio ambiente e com as comunidades após a tragédia, o fotógrafo de natureza Leonardo Merçon percorreu dez cidades do Espírito Santo e de Minas Gerais, que são banhadas pelo Rio Doce.
Essa “caminhada” durou três semanas ele, junto com a equipe do Instituto Últimos Refúgios fotografaram o resultado lastimável. Em algumas fotos conseguiram registrar alguns lugares antes e depois da lama chegar.
Segundo Merçon, eles viram centenas de animais morrendo ou lutando para sobreviver – sem sucesso – em meio aos resíduos tóxicos provenientes da lama da barragem. Além disso, foram vistas comunidades inteiras devastadas e pessoas sem saber como seria o futuro pós-tragédia.
As imagens capturadas por Leonardo Merçon e sua equipe agora fazem parte da mostra “Lágrimas do Rio Doce”, que está sendo exposta no festival “Welcome to Paradise”, em Modica, na Itália. A exposição acontece até 05 de junho.
De acordo com o fotógrafo e o Instituto Últimos Refúgios, que trabalha sem fins lucrativos, objetivo dessas fotografias é mostrar o impacto negativo não só na natureza, mas nas populações ribeirinhas que viviam às margens do Rio Doce. Eles desejam mostrar a urgência da preservação ambiental e da ajuda a quem necessita.
Para ajudar a instituição entre no site deles! Lá você encontra mais fotos e vídeos sobre as comunidades atingidas pelo rompimento da barragem.
Veja abaixo algumas das imagens que fazem parte da exposição Lágrimas do Rio Doce na Itália.




