O minimalismo é conhecido por usar poucos elementos e básicos com o objetivo de criar sentido a partir do mínimo, simplificando os elementos utilizados com uma linguagem simples e de cores puras. A manifestação artística, que surgiu nos anos 60, preza o uso de cores neutras e redução nas composições. Nós chegamos a falar a respeito em posts anteriores, inclusive.

O filósofo inglês Richard Wollheim é o responsável por criar esse conceito, com obras como as de Ad Reinhardt e Marcel Duchamp. Começando com pinturas e esculturas, o minimalismo migrou para a arquitetura, conhecido como o movimento De Stijl.

Com a era digital, o minimalismo passou a ter uma nova versão e os traços limpos ficaram no passado. Agora, não se trata apenas da ausência de coisas, mas de usar essa ausência para enfatizar o significado do que escolhemos manter, ou seja, arquitetar o ambiente para permitir que as peças escolhidas comuniquem o que achamos importante.

O novo minimalismo, como tem sido chamado, busca deixar os ambientes mais aconchegantes e fugir daquele convencional preto e branco, como era o tradicional. Nos últimos tempos a nova era substituiu o “menos é mais” para “menos, com um pouco a mais”.

A principal característica e diferença é o emprego das cores na decoração. De acordo com especialistas, a ideia é retirar a sensação de frieza que o PB traz. O novo minimalismo é apresentar a noção de que um ambiente não precisa estar cheio de elementos, porém é possível trabalhar todos eles de formas mais simples e puras.

Ao inserir as cores em ambientes, o ideal é que estejam em elementos não-fixos, como objetos de decoração. “Estamos mais interessados na materialidade e desejamos aquilo que tem um toque de humanidade”, comenta Natalie Melton, co-fundadora da The New Craftsmen, famosa fabricante de móveis e decorações minimalistas na Grã-Bretanha.

O novo minimalismo é ser seletivo quanto às histórias que permitirão ser contadas nos ambientes e de objetos cuidadosamente separados, já que essas histórias serão contadas por trás das peças escolhidas, hoje muitas pessoas buscam essa memoria nos elementos, sendo uma cadeira herdade pelos avós ou uma decoração comprada em um “mercado das pulgas”.

Conhecia esse conceito? O que acha dele?