Se você cresceu no anos 1980 ou 1990, talvez tenha brincado com um jogo conhecido como Jenga, que consiste em retirar os blocos de uma torre, esforçando-se ao máximo para equilibrar uns em cima dos outros, criando uma estrutura cada vez mais alta e instável. O objetivo do jogo, portanto, é manter a torre em pé.

No bairro novaiorquino de Tribeca, na região de Manhattan, uma torre bastante semelhante ao Jenga tem atraído a atenção – e as lentes das câmeras – de quem passa por ela. Construído na Leonard Street, no número 56, o edifício leva a assinatura do escritório suíço Herzog & de Meuron. É a maior torre residencial de Tribeca.

O prédio ainda não foi finalizado, mas já atrai os holofotes para si, graças à arquitetura inusitada, semelhante a blocos encaixados, sem o tradicional formato simétrico aplicado na maioria das torres de Nova York. No topo, os cubos de vidro que conferem a aparência irregular são, na verdade, dez coberturas. Mais abaixo, a estrutura conta com varandas, que também parecem estar deslocadas.

Além de apartamentos, a “Jenga Tower” conta com teatro, centro de conferência, piscina e sala de ginástica. O projeto possui 60 pavimentos e começou a ser construído em 2008, mas com a crise econômica que atingiu os Estados Unidos, precisou ser paralisado. Ao ser retomado, em 2012, sua planta original sofreu poucas alterações, mantendo a assinatura dos renomados arquitetos Jacques Herzog e Pierre de Meuron, além dos outros sócios da firma, Christine Binswanger, Ascan Mergenthaler e Stefan Marbach.

Com certeza este será um dos edifícios mais valorizados da cidade, onde os ricos e poderosos poderão adquirir seus apartamentos e coberturas exclusivas.

Foto: dlbritnot

Fontes: Dezeen e Herzog & de Meuron