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Como os estudantes personalizam suas acomodações durante a faculdade?

Sabe-se que a rotina universitária é bem mais interessante nas comédias hollywoodianas do que no mundo real. Os exageros cinematográficos fazem os jovens pensar que qualquer um pode ter, facilmente, a chance de viver em um elegante dormitório estudantil. Algumas instituições atraem a atenção dos alunos para alojamentos históricos e modernos sem mencionar que estar entre os professores e novos amigos, usufruindo da tecnologia do campus, tem um custo muito alto. Essa experiência cultural inigualável é bastante valorizada pelas empresas. Só que, infelizmente, essa sorte é para poucos, mesmo nos Estados Unidos ou na Europa.

Neste artigo, mostramos alguns exemplos de dormitórios estudantis, individuais ou compartilhados. Falaremos sobre como eles foram personalizados por seus usuários, independente das condições sociais e econômicas. Isso servirá de inspiração para todos os jovens universitários que queiram decorar um novo espaço particular.

(imagem extraída de Student Housing)

+ Um rito de passagem

Para um jovem, sair de casa para viver em um dormitório estudantil é como uma declaração de independência. Parece muito emocionante finalmente poder viver em seu próprio espaço e, pela primeira vez, exibir, sem medo, seu estilo e personalidade. Porém, fazer essa transição da casa dos pais para um alojamento, bem menos confortável, não é tão fácil quanto parece. De repente, sozinhos ou acompanhados de pessoas estranhas entre quatro paredes, percebem a falta da proteção que tinham quando estavam no lar.

Na transformação do novo quarto em um pequeno paraíso acolhedor, alguns jovens buscam, ao máximo, personalizar o espaço, fugindo da aparência típica dos alojamentos universitários. A ideia é priorizar pelo conforto, incentivando também a produtividade e o pensamento equilibrado, importantes para enfrentar a rotina intensa de estudos. Pensando nisso, o mercado vem investido bilhões de dólares, todos os anos, na produção de bens duráveis próprios para adolescentes, como móveis, eletrodomésticos, roupas de cama, de banho e mais.

(imagem extraída de Student Life Network)
(imagem extraída de Her Campus)

+ As dificuldades do compartilhamento

Não há quem não sinta dificuldades em compartilhar um espaço íntimo, como um dormitório ou um banheiro, com outra pessoa. Para os estudantes universitários isso não é diferente. Dividir itens, decorar e personalizar espaços pode gerar sérios conflitos e problemas de convivência. É difícil encontrar o equilíbrio certo entre gostos e estilos, a fim de se conseguir uma relação harmoniosa. Mesmo assim, viver no alojamento do campus pode ser um bom meio dos estudantes enfrentarem seus medos, aprenderem certos ensinamentos, fazerem novas amizades e se prepararem melhor para o mundo real.

(imagem extraída de University Hub)
(imagem extraída de The Closet)

+ Compondo a decoração

A primeira dificuldade enfrentada por muitos estudantes na hora de personalizar seus dormitórios são as regras. Grande parte das instituições não permite, por exemplo, que se façam instalações nas paredes, como pendurar quadros, murais e armários aéreos. Outra questão importante é o orçamento. A maioria dos universitários já sofre para pagar as matrículas, as mensalidades, além de todo o material do curso. Somando com o custo de uma decoração de interiores, o fardo pode ser pesado demais, principalmente no início do ano letivo. Mesmo assim, decorar o dormitório parece ser o ponto alto para alguns estudantes.

Na Universidade da Flórida há até mesmo um concurso anual do quarto com a melhor decoração. Quem não tem muito dinheiro, mas que fazer parte do “grupo” pode optar por itens mais baratos. Existem centenas de objetos decorativos com preços razoáveis sendo vendidos em lojas populares, lojas de caridade, vendas de garagem ou outros. Qualquer bom detalhe já fará toda a diferença, basta explorar a criatividade.

(imagem extraída de Student Housing)
(imagem extraída de Society 19)

+ Personalizando o dormitório estudantil

Pode-se começar personalizando o dormitório estudantil escolhendo itens práticos. Móveis que possuam mais de uma função, que aproveitam melhor cada espaço, contribuirão positivamente para a proposta. No segundo momento, é importante estabelecer quais as cores que irão predominar. Quanto mais claro e neutro for o quarto mais ele proporcionará equilíbrio e estabilidade mental aos seus ocupantes. Já os acessórios podem apresentar cores alegres, vivas e brilhantes. Só que todos esses detalhes devem coordenar com o gosto do companheiro de quarto.

Devem-se adquirir novas peças para a cama, como fronhas, almofadas e edredons, de preferência reversíveis – permitindo a mudança do visual de tempos em tempos. Elas podem, ou não, fazer conjunto com tapetes, caixas organizadoras e cortinas, importantes para a privacidade dos colegas. Esses são os itens mais caros da lista. Além disso, se pode adicionar: espelhos, cartazes com imagens e citações favoritas, fotografias pessoais, discos, origamis, adesivos, mapas, mantas com padrões diferentes, luzes de Natal, lanternas, pufes, relógios decorativos, bandeiras, recortes de revistas e luminárias de mesa, que podem ajudar nos momentos de estudo à noite.

(imagem extraída de Kujiale)
(imagem extraída de Kujiale)

Fontes: The New York TimesDorm Design.


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