O Rio de Janeiro é conhecido pelas belas praias, ciclovias repletas de ciclistas e calçadões à beira-mar com pessoas praticando atividades físicas como corrida e caminhada. Logo, parece que não falta espaço para o lazer ao ar livre. No entanto, um coletivo quer tornar a cidade ainda mais amigável para o convívio.
Trata-se do Coletivo Vaga Viva, grupo formado por arquitetos urbanistas, designers e produtores, que está buscando financiamento para criar áreas de convívio e educação ambiental para os moradores da capital fluminense. Em abril deste ano, a prefeitura da cidade autorizou as Paradas Cariocas, conhecidas como parklets. Elas ampliam as opções de espaços de convívio social, ao substituir vagas para carros, em vias públicas, por áreas de lazer.
O que diferencia as Paradas Cariocas dos demais parklets é o conceito de educação ambiental que o coletivo quer implementar. Por meio de um circuito informativo educacional, as áreas de convívio estabelecerão um diálogo prático sobre os ciclos da natureza, levando às ruas temas como sustentabilidade e uso do solo com igualdade.
Para explicar a produção e o uso do adubo orgânico, cada espaço terá composteira e horta vertical de floreiras em bambu. A captação da água da chuva terá o exemplo de um sistema interligado a um canal de irrigação, enquanto placas solares para alimentação de lâmpadas LED mostrarão a utilização de energia solar. Para deixar claro a importância da reciclagem, os parklets terão estação de coleta de pilhas, baterias e celulares.
A meta do Coletivo Vaga Viva é alcançar R$ 37 mil para a criação das Paradas Cariocas com educação ambiental, que devem ser instaladas em área próximas de escolas, com adensamento urbano e grande circulação de pessoas. As colaborações são a partir de R$ 10, sendo o máximo de R$ 1.300, valor que inclui uma consultoria de arquitetura para quem quer ajudar.