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As vantagens da agricultura urbana

Momentos de convivência, segurança alimentar e melhor qualidade de vida nas cidades. Sabe onde todos estes elementos estão reunidos? Em projetos de agricultura urbana.

Cada vez mais presentes nas cidades, iniciativas ligadas à produção e comercialização de produtos orgânicos vêm se tornando comuns em diversas regiões do País. Terrenos ociosos são transformados em hortas, pomares, e até mesmo em espaços com pequenos animais.

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Imagem: Reprodução

A criação de espaços para a agricultura urbana pode ser iniciativa de escolas, de ONGs, Secretarias Municipais e Estaduais e, principalmente, da reunião das pessoas em pequenas comunidades. Já pensou em iniciar um pequeno espaço em seu bairro para o cultivo? Além de melhorar a convivência com os outros participantes, há uma segurança da origem dos produtos orgânicos que vão ser consumidos.

+ Iniciativas não param de crescer

Atualmente, além das hortas comunitárias e educativas, há também hortas voltadas ao consumo próprio e para a geração de renda. Em São Paulo, por exemplo, é promovido pela prefeitura o Programa de Agricultura Urbana e Periurbana (PROAURP), com apoio e orientação aos projetos de produção de orgânicos nas cidades e na periferia.

Organizações como Cidades sem Fome, em São Paulo, promovem a agricultura urbana como uma forma de auxílio a pessoas vulneráveis. No Rio de Janeiro, a AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia é mais um exemplo de associação que promove ações de incentivo e apoio à agricultura urbana e familiar, no incentivo ao cultivo de alimentos, plantas medicinais e criação de animais.

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É possível encontrar muitas pessoas interessadas no assunto e que participam de hortas comunitárias até mesmo em grupos do Facebook, como o Hortelões Urbanos – grupo fechado. Iniciativas não faltam para promover a agricultura urbana, como o estudante catarinense de Arquitetura e Urbanismo. Deloan Perini, de 27 anos, foi o vencedor do Prêmio Jovem Cientista 2015, com um projeto de agricultura urbana autossustentável desenvolvida em Erechim, no interior do Rio Grande do Sul.

Além de pensar na segurança alimentar a na convivência dos moradores, melhorar a qualidade de vida na localidade e incentivar a requalificação urbana, utilizando áreas ociosas para a criação das hortas e pomares comunitários foram as preocupações do estudante.

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O projeto ainda prevê a criação de banco de sementes e mudas, banco de alimentos, restaurantes agroecológicos e centros de compostagem que completam um ciclo sustentável. De acordo com Deloan, um ponto importante do projeto é a possibilidade de diminuir gastos com transporte e logística, e aumentar a relação entre as pessoas e o alimento.

E então, deu para se entusiasmar com as ações? Que tal iniciar a agricultura urbana em seu bairro ou cidade? Se você é da cidade de São Paulo, já pode inclusive anotar na agenda um curso de Agroecologia Urbana, ministrado no Sesc a partir do dia 14 de setembro. Confira neste site!

Referências: Época, Prefeitura da cidade de São Paulo