Conceitos populares e acessíveis à população de baixa renda são cada vez mais comuns, felizmente. Pensando em proporcionar uma qualidade de vida melhor às pessoas, um arquiteto baiano abriu uma empresa com projetos voltados à classe C.

Conhecida como “Arquitetura do Barreto”, a empresa de Márcio Barreto, formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), propõe conceitos econômicos que custam a partir de 300 reais, ideal para quem não pode pagar valores astronômicos para comprar sua casa própria ou renovar o ambiente.

A ideia surgiu de um questionamento: por que a Arquitetura não atinge todas as classes, inclusive a classe C? Segundo Barreto, esse cenário não faz sentido, já que muitas famílias não têm noção de compra e do que a área pode proporcionar para o bem-estar em seu imóvel. Ou seja, ainda é vista como um serviço ‘caro’ e pouco acessível.

“[Muitas famílias] acabam ocupando o tão sonhado “lar doce lar” de forma equivocada, comprando móveis de dimensões erradas, fazendo obras sem o reaproveitamento de materiais, e diante de retrabalho e mais retrabalho, acabam tornando o seu sonho em pesadelo”, revelou em entrevista ao Correio 24 Horas.

Com essa visão e a experiência adquirida no trabalho em uma multinacional, o arquiteto decidiu alçar vôos mais altos e abrir sua própria empresa, focando em um diferencial. “Percebi que era a hora de reinventar, que era a hora de voltar a pensar nos meus questionamentos enquanto estudante. Então, alinhei a minha formação com a experiência que adquiri de atendimento ao cliente, desenvolvimento de projeto e agilidade no uso dos programas utilizados pelos arquitetos e criei o lema: o projeto dos seus sonhos agora cabe no seu bolso”, disse.

O objetivo de Barreto é proporcionar às pessoas de baixa renda um serviço eficiente e econômico, o que já está dando certo. Ele é muito procurado para consultoria em quartos de bebê, mas acredita que seu trabalho crescerá ainda mais futuramente, atendendo pessoas de todas as classes. “Todas as famílias que tenham o sonho de ter uma casa bonita, confortável e funcional, mas que até o momento não pensavam em adquirir o serviço do arquiteto por limitações financeiras”.

Referência: Correio 24 Horas e Razões para Acreditar