
Ambientes que mesclam o antigo e o novo são tendência em decoração
Arquitetos e designers de interiores vêm apostando em combinações bem inusitadas para a composição de espaços. Misturar elementos visuais clássicos e modernos é uma forte tendência na criação de ambientes. Essa moda é econômica e prática, já que, em geral, se reutiliza objetos e acessórios decorativos, reformados ou repaginados. O novo e o antigo num contraste de épocas tornam os resultados muito mais inesperados e exclusivos.

+ Planejando ambientes
Antes de tudo, é importante lembrar que atualizar ou renovar um ambiente não é superlota-lo de coisas. Às vezes, vale a pena investir em objetos novos. Mas, deve-se lembrar daquelas peças valiosas, que remetem a tempos passados e às boas memórias de vida. Elas podem dar um toque bem charmoso a qualquer proposta de decoração de interiores.
Com o Estilo Retrô de decoração, por exemplo, faz-se uma releitura do clássico através de itens contemporâneos. Já com o Vintage tem-se uma fusão de estilos, usando peças verdadeiramente antigas. Móveis e objetos assim são, normalmente, herdados da família. Mas, pode-se adquiri-los também em brechós, briques, antiquários, feiras de antiguidades e vendas de garagem. A vantagem é que nesses locais consegue-se encontrar itens com ótimos preços e design de excelente qualidade.


+ Aplicando itens antigos
Existem objetos antigos que possuem um valor arquitetônico e decorativo incalculável. Outros se tornam importantes porque remetem aos anos com a pessoa ou com a família. Ou seja, constroem-se ideias, sensações e sentimentos em torno deles. Por isso, nesse caso, o projetista não deve se desfazer desses itens, mas sim reaproveitá-los.
Uma boa dica é deslocar o item, que estava sem uso, para outro espaço, diferente de onde estava disposto originalmente. Por exemplo, algo que tinha certa função não decorativa, mas que passa a fazer parte do ambiente como item decorativo. Estão nessa lista televisores, luminárias, tapetes, mantas e capas, revestimentos de piso e parede, peças de artesanato e mais.


De acordo com cada ambiente, pode-se dar mais preferência a certas peças antigas. Veja os exemplos, logo abaixo:
– Cozinhas: armários, cubas, torneiras, puxadores, geladeiras, cafeteiras e batedeiras.
– Dormitórios: almofadas, quadros, mesas laterais, criados-mudos e gaveteiros.
– Salas: mesas, cadeiras, vasos, molduras, porta-retratos, ilustrações, vinis, toca-discos e máquinas fotográficas.
– Banheiros: armários, banheiras e lavatórios.

+ Usando a imaginação
Usar algo antigo e muito amado juntamente de objetos de nova aquisição é bastando possível. Não há regras. Devem-se fazer inúmeros testes, até se obter um resultado harmônico, charmoso e bem satisfatório. Somente exercitando o olhar crítico que se percebe os todos os detalhes e possibilidades de combinações.
O ideal é que elementos clássicos sejam aproximados de peças contemporâneas de formas limpas e linhas retas. Pode-se aproveita-los em totalidade, ou somente as partes. Por exemplo, uma mesa com pé antigo e tampo novo. Também objetos modificados por meio de pinturas, de preferência com tons fores ou da mesma paleta do resto do ambiente; acréscimo de texturas e estampas.


Se você é recém-casado, está se juntando com um amigo ou indo morar sozinho, essa é uma boa forma de decorar seu novo lar. Vejas mais dicas assistindo os vídeos a seguir:
Fontes: Blog Lala Home, Rede Globo, Decoreba Design, Jornal O Globo.