
A mágica nas obras artísticas de Tim Bengel
Ser único. Isto foi o que pensou o jovem Tim Bengel sobre ‘como ser um artista de sucesso’. Hoje, com apenas vinte e cinco anos de idade, ele vem sendo destaque nas redes sociais e é umas das novas sensações das melhores galerias de arte da Alemanha. Mesmo tão jovem, chama muito a atenção pelo seu incrível trabalho e até já ganhou prêmios importantes, como o Artward.

Seu interesse pelas artes visuais começou na infância. Mas foi com dezoito anos que ele fez seu primeiro trabalho de destaque. Ainda na escola, Tim desenvolveu em uma tela a imagem do mapa da Europa, feita apenas com moedas. Ele chamou esta obra de ‘O dinheiro faz o mundo’.
Mais tarde, Tim Bengel, com suas ideias amadurecidas, entrou para a Universidade de Tübing, em Tübing, na Alemanha. Ele começou a estudar artes e filosofia e foi, então, que passou a responder para si mesmo algumas perguntas, como ‘o que é arte?’. Tim percebeu que a arte pode estar onde menos se espera. Hoje, o jovem artista, elabora projetos complexos que visam abordar problemas comuns de estética e dar voz às minorias através da sua arte. É a sua forma positiva de contribuir para a mudança do mundo.

Intitulado de ‘Sand and Gold’, ou ‘Areia e Ouro’, os trabalhos de Tim Bengel são elaborados através de uma técnica bem singular. Sobre uma tela adesivada, com a ajuda de uma cola de secagem lenta, Tim elabora retratos utilizando areias negras e brancas bem finas e também, às vezes, pó de ouro. Os granulados são aplicados sobre a peça com a ajuda de um bisturi. Os detalhes das figuras não são perceptíveis até o final do processo, quando, ao levantar a tela, vê-se a transformação como mágica. O artista chama este momento de ‘wow effect’.
Alguns podem pensar que o trabalho de Tim é simples, por lembrarem-se da antiga técnica escolar de aplicação de gliter sobre um desenho com cola. Mas a maneira com que é empregada esta tecnologia, a flexibilidade dos temas escolhidos e a qualidade final das telas de Bengel é tão impressionante que não deixam dúvidas de sua genialidade.

Um bom exemplo é a sua maior pintura, retratando o Palácio de Versalhes, na França. A peça, que atualmente está presente na exposição de Speiserei, em Stuttgart, levou cerca de trezentas horas para ficar pronta. Semelhante a uma fotografia, dá, por completo, as noções de espacialidade, de iluminação e de perspectiva visual de sua observação. Os detalhes em ouro valorizam a peça e destacam, no desenho, partes importantes desta arquitetura monumental.
Fontes: Tim Bengel, Stuttgarter Zeitung, Daily Mail, The Creators Project