Um assunto que vem sendo muito discutido no mercado varejista é a relação entre arquitetura, publicidade e vendas. A comunicação visual está totalmente relacionada com o setor da construção e reforma de edificações e interiores. A tradução da personalidade de uma empresa, através de elementos visuais, facilita o entendimento dos clientes sobre quais os produtos ou serviços oferecidos. Se essa mensagem é emitida de forma clara, o público-alvo é atraído, aumentando possivelmente o faturamento dos lojistas.

+ Atraindo o público-alvo

A comunicação visual é essencial para qualquer empresa. Em muitos casos é esse, justamente, o ponto em que a diferenciará da concorrência. Nem há a necessidade de textos. Toda peça de publicidade bem projetada pode transmitir, de forma criativa e expressiva, uma mensagem de fácil assimilação. A loja de destaque atrairá sempre seus consumidores. Parafraseando, a imagem é imediatista.

O primeiro ponto a ser considerado no planejamento comercial é o público-alvo. Seu comportamento, gostos e interesses devem guiar todo o processo criativo do projetista. Arquitetura e comunicação visual precisam ser pensadas paralelamente. E uma não poderá se sobressair à outra. Do contrário, o resultado será uma aparência desagradável e desconfortável, um verdadeiro poluente urbano.

+ Planejando a arquitetura comercial

Para que o visual de uma loja transmita credibilidade, que os consumidores reconheçam e valorizem sua marca onde estiverem e, consequentemente, as vendas aumentem, é importante um bom projeto de ambientação. Sim, a concepção arquitetônica também é essencial para despertar o interesse dos clientes e reforçar a identidade da empresa. Isso é exatamente o que as maiores corporações têm feito, através do trabalho das grandes construtoras e incorporadoras.

O estudo das fachadas é um dos pontos mais importantes do projeto de arquitetura comercial. Entre tantas cores, texturas e iluminações, os elementos gráficos – como logotipos e logomarcas – devem ser inseridos harmoniosamente no todo, visando uma melhor comunicação entre público e empresa. As fachadas mais instigantes atrairão os olhares curiosos.

+ Inserindo peças publicitárias

A arquitetura da fachada de uma loja física jamais deve agredir visualmente seus vizinhos. Ela também precisa estar em sintonia com todos os elementos de identidade visual, como banners, displays, adesivos, totens, placas informativas – de preços, fluxos, acessos, setores e ambientes; e sinalizações – de saídas, escadas, elevadores, extintores e mais.

Em São Paulo, por exemplo, o projeto ‘Cidade Limpa’ – através da Lei Nº 14.223 – orienta os lojistas sobre como devem ser as comunicações visuais para fachadas. Em um imóvel que tenha menos de dez metros de frente, a identificação deverá ter até um metro quadrado e meio. Se ele for maior que dez metros e menor que cem poderá ter até quatro metros quadrados. Agora, se for maior que cem metros, então podem haver dois anúncios de até cem metros quadrados.

+ A comunicação visual em interiores

A ligação entre a arquitetura comercial e os elementos de publicidade vai muito além da fachada da loja, incluindo também seus interiores.  Começando pela vitrine, os produtos precisam ser devidamente distribuídos e iluminados, para facilitar a observação e entendimento do consumidor. Se ele se sentir atraído, então seguirá para dentro do estabelecimento.

Para criar ambientes mais bonitos e harmoniosos em uma loja, a realização de um bom projeto de interiores é fundamental. Pequenas alterações, como limpeza e acréscimos de novas peças decorativas e mobiliárias, já deixarão qualquer espaço muito mais agradável, funcional e confortável. Mas, começando pela escolha das cores, deve-se considerar a faixa de idade no qual se encontra a maior parte dos clientes. Pessoas jovens são mais atraídas por tons vibrantes e energéticos. Pessoas mais velhas preferem a calma transmitida pelos tons frios, associados à sobriedade dos neutros.

(imagens extraídas de Pinterest e Pinterest)

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Fontes: Arcoweb, AU, Vies Design, omniac, Agência Look’n Feel.